De acordo com o Cepea, o recente aumento nos preços do frango se deve à demanda aquecida, especialmente por parte do mercado internacional.

Dados divulgados nesta sexta-feira (03/05) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o movimento de alta nos preços dos produtos avícolas (pintainho, frango vivo, carnes e cortes) se intensificou em abril.

No caso do animal vivo, os valores médios mensais já são os maiores desde dezembro de 2015, em termos reais,as cotações foram deflacionadas pelo IGP-DI de março/19. Em abril, o preço médio do frango vivo negociado na Grande São Paulo esteve em R$ 3,45/kg, alta de 10,2% frente ao de março/19 e de expressivos 48% no comparativo com abril/18, em termos reais.

Trata-se ainda, do maior patamar desde dezembro/15, quando a média real do animal vivo foi de R$ 3,55/kg. Naquele período, os valores eram impulsionados pela exportação brasileira recorde da carne, que, por sua vez, era influenciada por casos de influenza aviária nos Estados Unidos, maior concorrente do Brasil.

De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, o recente aumento nos preços do frango se deve à demanda aquecida, especialmente por parte do mercado internacional. Neste caso, verifica-se aumento da demanda chinesa pela proteína avícola, em decorrência dos casos de Peste Suína Africana (PSA) – além da menor oferta da carne suína, a doença gerou certo temor no consumo.

Fonte: Redação AI

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